Tinha sido naquele velho abril a primeira medida drástica que desencadeou todo o resto. Voltara à Brasília e deixara lá os cachos. Raspou o passado da cabeça, depois de o ter encontrado todo ele escrito na parede do quarto que não mais me pertencia. Confundo os verbos. Confundo as vozes. Ela sou eu. E eu sou ela.
Sei que depois de se ver inscrita, tão exposta, e ao mesmo tempo tão resumida na parede de um quarto desabitado, depois disso, de voltar ao ponto de partida para dar um ponto final, Luíza começou a arrancar as folhas do carderninho e fazer barquinhos de papel.
No novo começo, quis reescrever as páginas que faltavam, mas estou condenada aos papéis avulsos.