Para Carolina Fonseca
Volto à janela. Morava no bloco.
O fim se aproxima, vejo. Um novo começo se faz.
Os lados se aproximam, como se fossem dar um laço.

Volto ao passado.
Não salvo nada.
Confio na máquina.

Escrevi um livro, vejo. Escrevi foi vida.
Muita coisa coube no cabide.
Me despi inteira e ainda não caibo toda.

Daqui o bloco é líquido
O blogue escorre e evapora feito rio.

O blogue impõe outra ordem,
A nova ordem.

Ah
Eu quero é botar meu bloco na rua.